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Os deputados estão analisando proposta (PL1912/22) que institui o Programa de Estímulo ao Empreendedorismo Feminino.

O projeto propõe a capacitação de mulheres com cursos técnicos e formação cooperativista, além de promover a cooperação entre entes públicos e o setor empresarial para o empreendedorismo feminino.

O texto também institui linhas de crédito facilitadas para esses empreendimentos e meios de incentivo às microempreendoras individuais e microempresas e empresas de pequeno porte controladas ou dirigidas por mulheres.

De acordo com pesquisa realizada pelo Sebrae sobre Empreendedorismo Feminino no Brasil no quarto trimestre de 2021 havia 10,1 milhões de mulheres donas de negócio, representando 34% do total de donos de negócios.

Segundo o autor da proposta, deputado Carlos Henrique Gaguin (UNIÃO-TO) o empreendedorismo feminino, que muitas é uma questão de sobrevivência, deve ser devidamente estimulado, como forma de melhorar a inserção das mulheres no mundo dos negócios e de fomentar novas atividades e o desenvolvimento econômico e social brasileiro. Para isso, explicou o deputado, são necessárias medidas concretas por parte do Poder Público.

A deputada Adriana Ventura (Novo-SP) destacou que as mulheres normalmente se ocupam de pequenos comércios e serviços, e precisam de apoio para enfrentar os desafios da burocracias e custos de abrir um pequeno negócio.

“Esse projeto pode ser muito importante para facilitar o acesso das mulheres que queiram empreender, que queiram ter crédito porque a falta de apoio é uma das razões que desestimula as mulheres a buscarem o próprio negócio”.

A ONU estabeleceu o dia 19 de novembro como o Dia Internacional do Empreendedorismo Feminino, em parceria com diversas instituições globais de incentivo às mulheres que criam e comandam seus próprios negócios, e como parte de uma campanha contra a desigualdade de gênero no mercado de trabalho.

Da Rádio Câmara, de Brasília, Karla Alessandra.


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