Por Humberto Pinho da Silva
Era ainda jovem. Andava quase sempre carrancudo e embriagado. Um dia, melancólico, contou-me sua desdita:
Conhecera moça num beco sujo e impuro, que cheirava a fartum. Condoído, deu-lhe posição. Amou-a, e casou-se pela Igreja. Certa vez ela disse-lhe: ” Gostava de estudar…”
Reuniu as poucas economias que tinha e meteu-a num colégio, como ouvinte.
Aproveitou. Fez exame. Passou, com distinção. Estava a concluir o curso de Direito, quando abandonou o lar. Fugiu, amancebada com colega da Faculdade.
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Tinham o antigo quinto ano liceal. Trabalhavam na mesma firma. Conheceram-se. Amaram-se e matrimoniaram-se. Eram felizes. Alugaram casinha – um ninho de amor.
O rapaz, que era ambicioso, resolveu estudar…Entrou no ensino superior. A mulher, orgulhosa, dizia eufórica, para as colegas de trabalho: – “Meu marido anda na Faculdade!…”
Certa ocasião conheceu colega. Amiga de curso. Juntaram-se.
Quando os amigos lhe perguntavam pela esposa, respondia: -“ Não me compreende… É uma ignorante!…Uma pacóvia!…”
Dois exemplos verdadeiros, ilustrativos do que é o ser humano.
Como se esquecem facilmente os deveres e obrigações… e promessas de amor!
Basta progredirem, serem ou julgarem-se ” importantes”, para olvidarem os que os auxiliaram a subir, sejam: conjugues ou pais; e muitos dizem-se católicos!…
E porque agem assim? Por que desconhecem ou não fazem da Bíblia (pelo menos o Novo – Testamento) livro de cabeceira. Nem A leem diariamente, e muito menos – meditam nas Palavras de Jesus.
E é tão simples ser cristão: basta abrir a Bíblia – manual de instrução do crente, – e seguir o que Ela ensina.
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