Francisco Carlos Caldas

Pelo lado paterno (Caldas), somos descendentes de uma família de bisavós de 11 filhos, avós com 10, de pai com 6 filhos. Pelo lado materno (Dellê), bisavós com 5 filhos, avós com 11, de mãe com 6 filhos, e  discípulo do Neomalthusianismo, que é planejamento familiar, limitação de filhos de acordo com as condições econômico-financeira, saúde e idade de cada um.

Os descendentes de meus pais, são atualmente 31, e daqui uns tempos 32/33. Este escriba e pensante tem um casal de filhos e uma neta.

Mais antigamente e quando a população morava mais  no interior e zona rural, filhos que não fossem estudar fora, quase que não davam despesas, e número elevado de filhos não era tanto problema.

Na década de 1960 e até uns tempos depois, crianças e adolescentes não só podiam como ajudavam os pais e pessoas com quem convivessem, inclusive para poderem e conciliar estudos, e isso fez parte da vida deste escriba e pensante e só nos ajudou na nossa formação educacional e caráter.

Dias desse em muitas conversas com minha neta, lhe falei que daqui uns tempos, ela podia me ajudar no escritório, nas lida rural, e ela de plano e já por duas vezes ela disse, “mas eu quero ser professora”. Que ótimo e que seja livre para atividade digna que quiser. A gente cria filhos e netos para o mundo, e não para satisfazer os nossos anseios e/ou frustrações. Você aponta caminhos, acende luzes, mas rumos e a caminhada é decisão de cada um.

No Mundo a raça humana é uma entre três milhões de espécie; e  somos um dos 7,8 bilhões habitantes da Terra,  um dos 213,3 milhões  do Brasil, um dos 11.597.484 do Paraná e um  dos em torno de 31/32 mil habitantes de Pinhão, e ainda tem gente que se acha.

No plano religioso, cada ser é especial, único, e tem até sentido que o seja, afinal Filho de Deus e  parafreseando André Bach, e de um pensamento que temos como essencial e filosofia de vida: “Minha vida é um nada, um minuto na sequência dos séculos, mas a possibilidade de  eu fazer ou deixar de fazer alguma coisa, tem repercussão sobre a vida e o futuro de novas gerações e isso constitui o valor da minha vida, o que torma o bem muito precioso”.

Pela Teoria Malthusiana, este não teria vindo ao mundo, pois, somos o 6º. filho e caçula de um casal classe média baixa no aspecto renda e dinheiro. Mesmo assim, contínuamos adepto da teoria, e árduo defensor de planejamento familiar, pois, cada vez mais estamos assustados com os rumos que a humanidade e famílias estão tomando.

Por até uma certa obsessão pelo tema, fomos o mentor da Lei nº. 920/1998, de 22/04/1998, do programa de planejamento familiarFILHO DESEJADO” de Pinhão, que por alguns anos atuamos na Pastoral da Família da Matriz de Pinhão nos cursos preparatórios de casamento, falando sobre o tema, se revezando com o cidadão Francisco Dellê. E por uns tempos nos cursos preparatórios de batismo, e já fizemos várias abordagens sobre o tema em crônicas entre outras uma de 12/10/20 e falas em Escolas, principalmente no Colégio Santo Antônio, hoje Cívico Militar. Já tratamos nessas falas todas e em ações de Investigação de Paternidade e Ações de Alimentos, sobre a existência de uma espécie de “INDÚSTRIA DA GRAVIDEZ”.

Filhos e netos são investimentos sem retorno, e dão um trabalhão e despesas danadas, e cada vez mais, por dificuldades de se estabelecer limites,  está ficando difícil propiciar-lhes condições de VIDA  e FUTURO DIGNO, além do que0 coisas estão se escasseando, espaços se apertando, tentações de gastos com comodidades e  supérfluos aumentando,  e tem gente que ainda não se tocou disso. Não caiu a ficha como se diz, e este pensante com essas preocupações virou ser jurássico, anacrônico, de validade vencida, mas ainda na peleia, meio que só com a cinta e cabo do facão.

(Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista e cidadão).

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