_____________________________________________

Faz um ano, o Brasil registrava a primeira morte pelo vírus SARS-Cov-2, era março de 2020. Aos 9 de maio, marcávamos 10.000 vidas perdidas no embate com o novo coronavírus no país. Um mês após, mais um registro assustador: 1 milhão de infectados. Chegamos a 100.000 mortes em agosto de 2020 e a 200.000, cinco meses depois, em janeiro de 2021.

De janeiro para cá, passados pouco mais de dois meses, os números de infectados e os de mortes explodiram: hoje, caminhamos tristemente para contabilizar 300.000 óbitos. Os casos no País já vão para 12 milhões.

A progressão exponencial da epidemia evidencia insuficiências na rede de saúde. A realidade é que não há leitos em quantidade necessária para fazer frente à elevação vertiginosa da demanda; os profissionais de saúde, entre os quais, os médicos, chegaram à exaustão.

É nosso mais grave momento dessa emergência em saúde coletiva. A Covid-19 se mantém em ascensão e todos os números e carências tendem a piorar, se não houver uma resposta firme e coordenada.

De acordo com a Associação Médica Brasileira (AMB), o diagnóstico é de que apenas a obediência às regras de proteção – como o distanciamento social e o uso correto de máscara -, as iniciativas contínuas de testagem e rastreio de contactantes, juntamente com a vacinação em larga escala, são capazes de oferecer melhor prognóstico à população brasileira.

Vacinas já. Essa é a ideia que deve unir e reunir todos os brasileiros, em um só coro, de mãos dadas.

Assim, a AMB conclama os cidadãos a assumir suas responsabilidades. O isolamento e uso de máscaras, repetimos, podem ser o diferencial para salvar a vida de avô, avó, pai, mãe, ou do filho, ou do amigo.  

Diante do quadro de dificuldades e incertezas, também convoca cada um dos médicos do Brasil a ser agente multiplicador da Medicina de excelência e da Ciência junto a todos os pacientes, aos colegas de trabalho e em seus círculos familiares e de amizades. Desmentir fake news e reforçar a relevância das regras de prevenção devem ser ações diárias.

Previna-se

  1. A vacinação em massa, para todas as pessoas, é a medida ideal para controlarmos a velocidade de propagação do vírus. Entretanto, é impossível afirmar, nesse instante, em que momento isso ocorrerá;
  2. Diante de tal quadro, o distanciamento social, com a menor circulação possível de pessoas, é conduta essencial para conter a propagação viral;
  3. A conscientização e a atitude cidadã devem prevalecer sobre quaisquer outros aspectos e as regras preventivas seguidas à risca:
  4. Uso correto de máscara – sempre
  5. Distanciamento social
  6. Evitar aglomerações
  7. Manter o ambiente bem ventilado e higienizando
  8. Ficar em isolamento respiratório assim que houver suspeita de Covid-19
  9. Higienizar frequentemente as mãos, com água e sabão ou álcool gel a 70%.

Compartilhe

Veja mais