Lalalândia é um lugar muito curioso e o ministro “Xandinho não dá mais” é uma piada pronta. Uma piada sem a menor graça, diga-se de passagem. Ele lembra aqueles moleques mimados que avacalham com o jogo de futebol por [supostamente] ser o dono da bola. E, como todo mundo sabe, poucas coisas são mais tirânicas na face da terra que um tipinho assim, com algum poder nas mãos, por mínimo que seja, e com muita disposição pra bancar o tal sem o sê-lo.
Essa semana, a Polícia Federal, depois de revirar e fuçar todo o material, de forma federal, que foi apreendido das pessoas que estavam sendo acusadas de supostamente espalhar Fake News e de coordenar hipotéticos e delirantes atos antidemocráticos, concluiu que as pessoas que estavam sendo cinicamente acusadas pelo Supremo Tirano não estavam envolvidas, de jeito maneiras, com essas paradas.
E sejamos sinceros: antidemocrático é esse circo jurídico, político e midiático armado pelo senhor Xaxá, que ficou tristinho, dodói da vida, quando viu que algumas pessoas estavam exercendo a liberdade de expressão e resolveram tecer algumas críticas a sua pessoinha e a inúmeros de seus amiguinhos. Alguns togados, outros não.
Pior! Algumas dessas pessoas, processadas sem o devido processo, até onde sabemos, resolveram atuar como jornalistas e realizaram investigações. No entender dessa vetusta figura e similares, de ego inflamadíssimo, isso não pode, isso não dá; e, por essas e outras, resolveram que era necessário fazê-los calar.
A galera toda politicamente correta que gosta de citar o livro 1984 do George Orwell e, inclusive, acha fofo ir votar com o dito cujo debaixo do sovaco, ao que parece, não percebeu que esse “processo do fim do mundo” é, literalmente, a cristalização na vida presente de inúmeros traços que dão forma a obra do referido autor.
No vocabulário orwelliano, que rege esse circo, exercer o direito à liberdade de expressão é um ato “antidemocrático” e, comunicar verdades inconvenientes, propagar Fake News; já apreender equipamentos de jornalistas – ou blogueiros, como as pessoas limpinhas gostam de dizer – e prender algumas dessas pessoas, para calar aqueles que ousam agir como se estivessem numa sociedade livre, seria a “defesa das instituições e do Estado Democrático de Direito”.
Resumindo: depois dos últimos acontecimentos, a CPI das Fake News e o inquérito dos atos antidemocráticos escancararam a sua verdadeira face. Só não vê quem realmente não quer ver.
Agora, a pergunta que não quer calar: o que fazer com essas pessoas injustiçadas que foram difamadas por esse “processo” infame, que tiveram seus equipamentos de trabalho retidos e que, em alguns casos, foram injustamente privadas da liberdade? A galera dos direitos humanos fará algo? Como reparar o mal impingido à vida dessas pessoas? Como reparar o mal perpetrado sobre toda a anêmica democracia dessa terra de desterrados? Mal esse que foi realizado a mando daqueles que, supostamente, deveriam garantir que nada parecido com isso viesse acontecer em nosso triste país.
Não sei. Na verdade, tenho lá algumas ideias não muito ortodoxas em mente, mas não vou dizê-las. Não direi porque, apesar das conclusões apresentadas pela Polícia Federal, algo me diz que a palhada jurídica, política e midiática continuará porque, os donos do poder disseram que ela não pode parar e que o show está apenas começando.
Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela
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