Há uma turma que, uma vez ou outra está aqui, outras vezes acolá, e que, quando vê alguém que não está caminhando no riscado ditado pelo pânico midiático que foi criado, e que é alimentado diariamente, em torno do Xing-ling, rapidamente se colocam com o dedinho em riste e passam a acusar o infeliz de ser um animal “negacionista anticientífico”.

Diante disso, teria algumas perguntas guardadas na minha algibeira, que gostaria de compartilhá-las, porque, até onde sei, perguntar não ofende ninguém.

Dito isso, vamos lá: quem está pedindo para “não sermos tão científicos” depois da revelação da eficácia extremamente duvidosa da CORONAVAC? Quem está fechando os olhos para o fato de que algo com uma possibilidade de acerto de 50% [e uns cacarecos] é algo com uma probabilidade de acerto similar a um jogo de cara ou coroa? Um cara ou coroa bem caro, pago com o erário, diga-se de passagem.

E temos outras: quem está negado a confrontação de teses – um princípio básico de qualquer ciência – em nome do que foi chamado pelos “arautos da ciência” de “autoritarismo necessário”? Quem está se negando a considerar o fato de que a maioria dos casos de contágio se deram entre pessoas que se mantiveram isoladas do convívio social? Quem não está considerando os inúmeros males – econômicos, sociais, psicológicos, espirituais e políticos – que foram gerados, e que estão sendo agravados, pelo isolamento social ditado pela tirania sanitária vigente?

Não apenas isso. Quem está se negando à confrontação com as estatísticas de outras enfermidades para avaliar a real letalidade do coronga? Quem está recusando-se a diferenciar o que seria uma morte causada por coronga do falecimento duma pessoa que estava com coronga? Quem está ignorando os interesses nada terapêuticos da indústria farmacêutica, das big techs, et caterva?

Enfim, essas são algumas de muitas considerações, dúvidas e interrogações que não acabam mais e que, por mil raios e trovões, imagino que não seria producente ignorá-las.

De mais a mais, esse que vos escreve não está negando a existência do vírus, muito menos que ele não possa levar uma pessoa a óbito. Nada disso cara pálida.

Qualquer doença, qualquer uma, se não for devidamente tratada logo após o seu diagnóstico – ou seja, tratada precocemente – pode se agravar e tornar-se mortal. Desde um câncer até uma diarreia, ou mesmo uma gripe. Aliás, as duas últimas, infelizmente, matam milhares de pessoas todos os anos, entretanto, seus falecimentos não são computados diariamente pela grande mídia num placar macabro exibido em horário nobre e em rede nacional.

O que as pessoas que não estão aderindo a histeria midiática dizem não é para agirmos de forma temerária. Nada disso. O que elas insistem em dizer é que seria interessante que não fiquemos paralisados de medo, dóceis ao controle dos poderes constituídos e das megacorporações. O que muitos insistem em dizer é que seria fundamental considerar os inúmeros outros fatores, variáveis e hipóteses que estão sendo negados e que, tal negação, estaria aprofundando mais e mais o abismo em que fomos atirados.

Por fim, não desejo que ninguém mude de vereda sua opinião e passe a concordar com o que foi apresentado nessas linhas tortas. Muito menos que vá lamber o primeiro corrimão que encontrar. De jeito maneira. O que me deixaria faceiro barbaridade é que as indagações que foram levantadas nessas minguadas linhas fossem seriamente consideradas e, é claro, que não mais rotulassem aqueles que discordam de seu ponto de vista de “negacionista anticientífico” porque, “sacumé”, tal atitude, leviana e maliciosa, não é nem um pouco científica.

Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela

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