No dia 28 de dezembro ministrei uma aula para um pequeno grupo de amigos. A grande maioria de Guarapari e, dois grandes irmãos, aqui da terra da indiada de pés vermelhos. Um de Curitiba e outro de Mangueirinha.
A prosa toda começou lá pelas 20h30 e se alongou para um pouco além da meia noite e, francamente, foi pra lá de boa. Se foi.
Quanto ao assunto, não poderia ser outro: a construção do tal do conhecimento histórico e sua problemática construção. Esse é um tema que, pessoalmente, considero de suma importância, principalmente diante da quantidade de dedos craquentos que, hoje em dia, acabam vindo de todos os lados e que acabam sendo esfregados gostosamente na cara de todo e qualquer indivíduo desavisado, juntamente com aquele ríspido conselho de que diz que você, eu, todos nós, devemos estudar a dita cuja da história antes de ousarmos abrir a boca para parlar sobre isso e aquilo.
Detalhe que não deve ser ignorado, de jeito maneira: essas alminhas sebosas, cheias de ideologia mal paga, de um modo geral chamam de história um e outro cacoete mental, um e outro jargão politicamente correto, com um forte apelo emotivo e com um razoável efeito retórico. E, é claro, que foram assimilados criticamente a toque de caixa.
Para se enfiar num bate-boca nas redes sociais e sair carimbando tudo e todos de racista, machista, fascista, nazista, comunista, golpista, golfista e tutti quanti, tais platitudes fantasiadas de saber histórico são de grande serventia para quem é malicioso até o tutano, porém, tias vulgaridades, ditas com todos aqueles trejeitos acadêmicos, não são fruto dum labor que leva ao conhecimento histórico.
Aliás, há uma diferença substancial entre narrativas ideologizadas sobre um determinado acontecimento ou personagem histórico e a construção do conhecimento histórico a respeito de um e doutro. Oxi! Se há.
E se ignoramos a diferença que existe entre uma coisa e outra seria de bom tom pararmos de ficar esfregando os dedinhos nas ventas dos outros, mandando-os estudar um trem que nós, de fato, nunca realmente nos dedicamos a compreender.
É isso. Reflitamos sobre essa bagaça e fim de papo.
Comentário radiofônicos – Iguaçu FM
Conferências radiofônicas – Iguaçu FM
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