UNIÃO – PLANEJAMENTO – AÇÃO
Há muito se diz que a união faz a força, e existem tantos exemplos na história do país, estado, município e mesmo na vida de cada um que, para falar disso parece não ter do que falar. Mas, uma pessoa muito sábia, há muito tempo já dizia – o que as pessoas mais precisam ouvir é o óbvio. A união por si só não indica que ao final o resultado será bom para todos. Mas que a união faz a força e que ela sempre vence isso é real.
Vence até o bem. Prova disso é que os políticos são unidos, tão unidos que um defende e encobre a sujeira do outro. Estão unidos nas falcatruas desde o império. E só começou a ser revirada a sujeira quando alguns começaram a quebrar a união. A união não pode ser assim momentânea, só para apagar o incêndio, pois, se for assim, de repente e às vezes bem mais rápido do que se pensa, o incêndio retorna e pode queimar muita gente. E digam que não! Que tivemos a feira do Brás para confirmar que não pode ser assim, só no apuro.
Quem de fato quer que as coisas, a sociedade, os empresários, a família, o comércio, o consumidor seja diferente, seja melhor, não pode buscar a união só quando a água bate na bunda, porque ai pode não se afogar. Porém, não se aprenderá a nadar e na próxima subida da maré não se sabe o que pode acontecer. A união leva à soma, dois, sempre será maior que um e sempre terá melhores condições, idéias e alicerces para superar um obstáculo, para melhorar o que já está bom, para ir além do comum, da mesmice.
Claro, a união dá trabalho, exige paciência, saber ouvir o outro. Exige dedicação. Exige sair do meu mundinho. Exige olhar, respeitar, admirar e apostar no trabalho do outro. Claro que a união dá bem mais trabalho do que ficar comodamente olhando e fazendo fofoquinhas, ou perguntando, mas por que fulano não fez nada? O que beltrano fez? A união não pode vir só.
Ela precisa estar acompanhada do planejamento, do pensar, do olhar de frente e sem mimimis para a realidade e buscar encontrar respostas, superação, qualificação, mudança, transformação. Porém, para que a união e o planejamento se tornem uma nova realidade é preciso ação. Ação exige sair da zona de conforto e buscar às vezes o diferente, outras, o óbvio, que é olhar pro vizinho, estender a mão e dizer: temos o mesmo problema, vamos enfrentá-lo juntos?
Ter a certeza que na união de dois poderá mais que um, mas ela nunca anulará a diferença, a qualidade, a competência e o saber e fazer de cada um.