É mais fácil reconhecer os erros que cometemos, ou, reconhecermos a omissão por algo que deveria ser feito e não fizemos? Via de regra, quando reconhecemos um erro, fazemos isso devido a uma atitude falha, mas temos dificuldade de tratar e reconhecer as nossas omissões.
Antes de continuar vale lembrar que omissão é você não fazer algo que você deveria fazer, mas não fez. Devemos atentar com muito cuidado para as omissões, pois elas também causam grandes estragos quando não tratadas. No casamento, por exemplo, um marido omisso e uma esposa omissa pode destruir a relação. Quando sabemos que devemos falar algo ou fazer algo que vai ajudar e não falamos ou não fazemos, nos tornamos culpados também. Em relação aos filhos, a omissão de muitos pais, trazem consequências danosas no desenvolvimento e amadurecimento dos filhos.
Em relação ao trabalho, o exercício da cidadania também, não podemos ser omissos. Tem muita gente que, depois que algo de errado acontece, diz: “pelo menos não fiz nada”, se teve a oportunidade de falar, de aconselhar e não fez foi conivente com o erro sim. Na esfera política, muitos se omitem, preferem apenas observar, mas essa decisão afeta a si mesmo e os outros.
Precisamos ter atitude certa na hora certa, que não sejamos omissos diante de conselhos que precisamos dar, de atitudes que precisamos tomar. Que possamos reconhecer sim nossas falhas e melhorar o que precisa ser melhorado em nós, mas também que Deus nos ajude a reconhecermos as nossas omissões e assim, agirmos de forma coerente e correta. Assim sendo, evitaremos muitos problemas, sejam na família, trabalho ou em qualquer outra esfera.
NÃO SE OMITA. Nas Escrituras Sagradas encontramos um alerta confrontador, “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado”. (Tiago: 4. 17). Errar não é simplesmente fazer uma coisa que não se deve. Errar é também, deixar de fazer o que deve ser feito. Que Deus nos ajude.
Rev Sandro – pastor da Igreja Presbiteriana do Pinhão