Por Dartagnan da Silva Zanela (*)
PRIMEIRO TIRO – Lula, sobre sua condenação, diz: “Não tenho razão para respeitar a decisão”. Essas são as palavras do homem, segundo ele mesmo, sem pecados; da viva alma mais honesta do Brasil, segundo ele mesmo, de novo; do maior símbolo da democracia Brasileira, segundo os seus fiéis acólitos. Pois é.
SEGUNDO TIRO – Se Lula espera cativar a população com seus chiliques megalomaníacos ele está enganado. O seu séquito, com certeza, o aplaude em pé. Faça o que fizer, eles vão continuar idolatrando-o. Porém, algo me diz que o grosso da população apenas terá mais e mais repulsa por sua pessoa. E só.
TERCEIRO TIRO – Aquela pose de “intilictual” fica incompleta se o caboclo não estiver usando um cachecol e te olhando com aquela cara de peixe morto.
QUARTO TIRO – Preciso confessar uma coisa: enquanto via pelo youtube o final do julgamento do recurso de Lula, peguei uma garrafa de coca-cola, servi um copo e, eis que vejo, o retrato do Pabllo (e)Vittar. Isso mesmo. Do Pabllo. Bem, no mesmo instante, pensei: é Lula, “vai passar maaaalll”.
QUINTO TIRO – Lula compara-se a Jesus Cristo. O finado Hugo Chávez também fazia dessas. Eles adoram fazer isso. Como gostam. Imagino que muita gente veja o ex-presidente dessa forma. Bem, cada um com o Cristo que merece. Que cada um abrace o Jesus que melhor corresponda aos anseios de sua alma imortal.
SEXTO TIRO – Não confunda a imagem dum mártir com a dum psicopata covarde e acuado. O mártir cai com honradez, entregando-se em sacrifício por aquilo que ele acredita ser maior que sua própria vida. O covarde não. Esse quer preservar-se a qualquer custo por imaginar que ele é maior que tudo.
SÉTIMO TIRO – Lula não é mártir. Nem líder. É um símbolo unificante duma seita política. Por isso tantos e tantos o defendem com unhas, dentes e sabe lá com o que mais. Se o símbolo é desmitificado a seita e seu séquito ficam desorientados e desequilibrados por perderem a pedra angular que os sustenta em suas crendices totalitárias e utópicas.
OITAVO TIRO – Não são poucas as pessoas que ficam sem compreender porque ainda há pessoas que continuam a idolatrar o senhor Lula. Nesses casos sugiro a leitura do livro PONEROLOGIA – PSICOPATAS NO PODER, de Andrew Lobaczewsk. Em resumo: histéricos precisam sempre estar na órbita dum psicopata para poder viver.
NONO TIRO – O histérico considera apenas como real a imagem que é invocada pelas palavras de seu senhor que, em regra, é um psicopata, de alto ou baixo gabarito. Pouco importa a realidade dos fatos. O que interessa para o histérico é aquilo que seu amo idolatrado diz ser a verdade e isso é toda a realidade pra ele.
DÉCIMO TIRO – Uma coisa é provar algo para alguém, outra bem diferente é esse admitir a veracidade do que lhe foi apresentado. Por mais gritante que sejam as ditas provas, o sujeito pode dizer que não vê veracidade alguma nelas. Enfim, todo canalha procede assim pra tentar engambelar os desatentos. Todos.
DÉCIMO PRIMEIRO TIRO – Mesmo não mais estando na Presidência, Dilma continua nos atormentando com seus desconjuntados discursos. Como sempre suas preleções são alucinantes e alucinadas. O trem é tão medonho que precisa de legenda e notas de rodapé para que o troço torne-se mais ou menos inelegível.
DÉCIMO SEGUNDO TIRO – Os esquerdistas sinceros deveriam, penso eu, fazer uma profunda autocrítica. Porém, lembremos: autocrítica não pode ser entendida como sinônimo de jogar a responsabilidade pelos seus erros nas costa dos outros, mas sim, reconhecendo as suas culpas – que não são poucas – para de fato renovar-se política e moralmente.
DÉCIMO TERCEIRO TIRO – Ser crítico de tudo e de todos sem praticar uma boa dose de autocrítica é molecagem.
DÉCIMO QUARTO TIRO – Se declarar uma pessoinha crítica, sem uma dose cavalar de autocrítica, é algo que não merece a menor respeitabilidade.
DÉCIMO QUINTO TIRO – A realidade é sempre maior que qualquer recorte disciplinar imposto a ela por nós. Sim, através dessa prática podemos ter uma compreensão mais clara a respeito de algo, porém, esse não é um entendimento mais profundo sobre tudo e, por isso, escudar-se com um diploma é bobagem. Uma grandessíssima bobagem.
(*) Apenas um caipira bebedor de café.