poesia

A tarde segue silenciosa

O sol já se perde no horizonte,

Dourando nuvens em algodão

Que belisca um resto de monte.

A bela lua no céu é um presente
com nobreza saiu a trote manso,
Pra noite que quer seu posto,

E bota o sol pra merecido descanso.

Um vaga-lume de sentinela

Traz consigo a sutileza,

Dessa engrenagem universal,

Que rege a xucra natureza.

Marcos Serpa de Lima

Escritor e Compositor

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