Botas rudes e campeiras
couro de pança de burro,
vem teimando por casmurro,
tempo adentro – imponente,
num falquejo risca o chão,
amestiçada crioula de refregas
vem dobrando as macegas,
no chão bruto do rincão.
(….)
Tuas pegadas xucras
que a história imortaliza,
a peonada glamoriza
ao calça-la – entonado,
couro rude ou amaciado,
que no tempo bota pealo,
pois enquanto houver cavalos,
andaram sempre irmanados.
Escritor e Compositor