Por Dartagnan da Silva Zanela (*)
(i)
Tonto é todo aquele que teme o silêncio, que imagina ser a balburdia uma forma de consolo para uma vida esvaziada de sentido. Por essas e outras que não existe nada mais idiota da face da terra do que querer fugir da realidade para dissimular serenidade.
(ii)
Um dos maiores erros cometidos pelos cidadãos de bem – daquelas pessoas que ganham sua vida e pagam seus impostos com o suor do seu rosto – é que eles não reconhecerem o quanto que os mentores do projeto criminoso de poder que arrastou o Brasil para o fundo do precipício são perigosos. Eles não são capazes, muitas vezes, de imaginar o quão cínica é essa gente e essa incapacidade é o seu grandessíssimo erro, pois, todo aquele que menospreza o seu inimigo, que não deseja conhecer apropriadamente o seu adversário, queira ou não, está condenado a ter de se contentar com uma e outra vitória de Pirro em curto prazo e a ter de amargar uma derrota descomunal em médio prazo.
(iii)
Como devemos nos portar numa Santa Missa? Da maneira mais piedosa possível. Por que? Porque a Santa Missa é o sacrifício incruento de Nosso Senhor; porque estamos diante do santo sacrifício que Cristo realizou por cada um de nós. É isso que está no centro da Santa Liturgia. Só por isso.
É por essa razão que devemos ser estritamente zelosos com a celebração da santa missa e de sua liturgia; devemos fugir pra bem longe de todo e qualquer exagero e arrombo, modernoso e inovador, mal e porcamente disfarçado de piedade católica porque Missa não é show de auditório, nem palanque e muito menos um evento social.
Na dúvida, pensemos no seguinte: se estivéssemos diante do Cristo crucificado no monte Calvário, ao lado da Virgem Santíssima, como que nós deveríamos nos portar? É justamente desse modo que devemos nos portar durante a Santa Missa. É simples assim. Qualquer coisa diferente disso é pura vaidade. Só isso e olhe lá.
(*) Professor, cronista e bebedor de café.