Eu gosto mesmo
de viver só na maciota,
já nem calço minhas botas
ando descalço no galpão,
forro bem um cepo
com pelego de “oveia”
e abraço a panela cheia
dum revirado de feijão.
De parceria,
café xucro de tropeiro,
torresmo no braseiro
polenta e ovo mal frito,
estico as pernas
do uma raleada nos dedos,
sentindo o calor do brasedo,
igual eu – também proscrito.
Outra dia conto o resto, enquanto lonqueio algum tento.
Na garupa da Lua – Julho/2017
Marcos Serpa de Lima
Escritor e Compositor