poesia

Não encontrei meus rumos

nem aguada pra saciar,

minha alma empoeirada,

das coisas do meu estradear,

mirando o horizonte,

e uma réstia de luar,

pra que o antes de ontem

voltasse a brilhar.

Nem nas madrugadas,

quando me ponho a montar,

meu caminho não encontro

pra um anseio alcançar,

um seco rangir de bastos

fazendo ressonâncias,

com cheiro de pastos

e alvoroteio de estancias.

Alço a perna e apeio

num recomeço e um fim,

de devaneios e pensamentos

trazidos donde vim,

a vida passando

como um xucro clarim,

e os sonhos que tenho

Não cabem em mim..!!

Marcos Serpa de Lima – Escritor e Compositor

 

Compartilhe

Veja mais