Me vou…sem querencia
Talvez por eu ser teatino,
Ou por capricho do destino
Dona da minha existência,
Me vou…em busca da essência
Que fortalece o que tenho,
E carrego desde onde venho,
Pra não me tornar ausência…
Com meu mate, me requinto,
Das coisas que necessito,
Sorvo tudo o que acredito,
E o que guardo por instinto,
É nessa hora que sinto,
Estar mais perto de mim,
Me recordo de onde vim,
Sinto ganas, pra onde vou,
Fico mais teatino que sou,
Até que a água chegue ao fim…
Marcos Serpa – Escrito e Compositor