Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

LAVA-JATO NELES – Tem muito abestado gastando o seu juridiquês chinfrim, recheado com aquele surrado democratismo de botequim, pra tentar desmerecer o trabalho hercúleo que vem sendo feito pela equipe da Operação Lava-jato, equipe essa capitaneada pelo Juiz Moro.

Um trem fuçado desses é, como se diz, tão ridículo quanto [nada] original.

Bem, mas no mercado do abestamento ideológico brazuca, há sandices para todas as idades e todos os gostos mesmos. Ninguém pode se queixar.

Para os moleques adestrados ideologicamente, temos a tal invasão fantasiada de ocupação; a mais nova modinha dos desocupados revoltados podres de mimados.

Para os mais adultinhos, contamos com a sandice totalitária desvairada disfarçada de justa indignação em defesa da democracia dos compadres contra a operação Lava-jato e, principalmente, contra aquele que, como eles mesmos dizem:  “não pode ser nomeado”.

Enfim, no fundo, tudo isso, nesse mercadinho de fanfarronices críticas, não passa de uma palhaçada sem graça vinda do mesmo circo que transformou o Brasil num picadeiro; palhaços sinistros e sem graça e que insistem sem cessar em arruinar o nosso país transformando-o numa choldra ignóbil.

A MORTE DE FIDEL – Menos um ditador, filho de meretriz, canalha, covarde e genocida no mundo. Fidel se foi, mas ficaram nesse vale de lágrimas, aliviadas com a sua partida definitiva dessa vida, os familiares das milhares e milhares de vítimas do carniceiro do Caribe.

Além disso, permanece nesse mundo, infelizmente, a todo vapor, a sucursal do inferno construída em Cuba pelo barbudo falecido, juntamente com os tentáculos e ramificações que se espalham por toda a América Latina.

E, se isso já não fosse o suficiente, temos ainda que aguentar a chusma de idiotas, militontos ou não, chorando a morte del comandante biltre, elogiando-o como se ele tivesse sido o portador de virtudes que, de fato, nunca cultivou e que eles, seus cínicos e devotos admiradores, provavelmente nunca cultivarão.

Enfim, que Deus tenha misericórdia de sua alma; misericórdia que ele nunca teve para com seus adversários, piedade que ele nunca manifestou pelo sofrido povo cubano que ele flagelou totalitariamente por cinquenta e sete anos.

(*) Professor, cronista e bebedor de café.

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