Rev. Sandro

Na perspectiva de um adolescente, 55 anos, pode parecer velho, já na perspectiva de um quarentão, é um jovem senhor. Para alguém que já chegou aos 50, a idade de 55 é logo ali, e dependendo da maneira como viveu, 55 anos é a juventude, vivida de forma mais sensata, mais reflexiva, com decisões mais bem pensadas, ou não.

Mas, e quando falamos de uma cidade com 55 anos? Certamente é bem diferente, pois uma cidade aos 55 anos, é considerada, jovem, em constante movimento, com um futuro promissor pela frente. Embora sejam coisas completamente diferentes, uma cidade e uma pessoa com 55 anos, há lições aplicadas a ambos.

No decorrer da caminhada as escolhas que fazemos, a maneira como encaramos os desafios da vida, a administração do tempo, dos recursos, planejamento e tudo mais, nos levam a chegar bem lá na frente, com boas expectativas, sonhando com um amanhã ainda melhor.

Quando falamos de uma cidade, os mesmos valores estão presentes, pois, a maneira como uma cidade se desenvolve, como enfrenta os períodos de crise, como administra e investe os recursos, como se planeja e tudo mais, pode chegar aos 55 anos muito bem, com as melhores expectativas em relação ao futuro.

Ao olharmos para uma pessoa ou uma cidade de 55 anos, não podemos ignorar a história, de como chegou até aqui, os percalços, as lutas, os arrependimentos, os erros e tudo mais. Não podemos ser simplistas fazendo a leitura de uma pessoa apenas pelo momento atual que ela vive, há uma história de vida, que não pode ser esquecida.

Os fracassos, assim como as vitórias, são parte da vida e se aos 55 anos, a pessoa vive o melhor momento de sua história, devemos lembrar que não foi a sorte que fez com que ela chegasse bem até agora e sim, lutas, discernimento correto, não perdeu tempo com bobagens. O tempo não para ao que fica lamentando, que tem sempre uma resposta para os seus fracassos, “se eu tivesse nascido num berço de ouro”.

Nascer num berço de ouro não é garantia que vai chegar bem aos 55 anos. O mesmo pode ser aplicado a uma cidade, não podemos ignorar a história por detrás dos 55 anos de Pinhão, se a cidade está bem hoje, se poderia estar muito melhor, se não está bem, devemos lembrar que a cidade não nasceu ontem, há uma história composta de acertos e de erros também, pois ninguém é perfeito, há uma história de lutas, de perdas também.

Na história da cidade, assim como na história de uma pessoa, existem aqueles que foram marcantes e que já se foram, que não podem ser esquecidos e é claro, há aqueles que fazem parte da história hoje e ainda aqueles que hão de nascer e farão parte da história futura.

Em suma, na história de uma cidade ou pessoa, DEUS não pode ser esquecido, pois a Biblia Sagrada nos diz que “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor”, isso vale para a cidade também. Não sabemos o que vai acontecer amanhã, mas sabemos que Deus está lá na frente, então oremos para que nossa cidade seja cada vez melhor, com uma história cheia de esperança, uma cidade viva, vibrante, trilhando sempre pelo melhor caminho.

Isso vale tanto para a cidade quanto para o ser humano, ambos precisam de Deus, necessitam da LUZ perfeita que ilumina os passos. Parabéns Pinhão e parabéns a todos aqueles que estão completando mais um ano de vida, histórias que se entrelaçam.

Rev Sandro Pastor da Igreja Presbiteriana de Pinhão

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