poesia

Botas rudes e campeiras

couro de pança de burro,

vem teimando por casmurro,

tempo adentro – imponente,

num falquejo risca o chão,

amestiçada crioula de refregas

vem dobrando as macegas,

no chão bruto do rincão.

(….)

Tuas pegadas xucras

que a história imortaliza,

a peonada glamoriza

ao calça-la – entonado,

couro rude ou amaciado,

que no tempo bota pealo,

pois enquanto houver  cavalos,

andaram sempre irmanados.

Marcos Serpa de Lima

Escritor e Compositor

 

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