Nos últimos dias as redes sociais estão tomadas por fotos de crianças, adultos relembrando sua infância postam uma foto dos primeiros anos. É importante sim relembrarmos nossa infância e perceber assim que a mesma está virtual demais nos dias de hoje, adulta demais, e em muitos casos as crianças tomaram a autoridade que deveria ser dos pais. Tem muitas crianças vendo e assistindo o que não devem na internet, jogando certos games onde se ensina matar (e de várias formas), roubar, e grande parte dos games coloca o jogador como sendo o centro das atenções, além de um misticismo doido presente em grande parte dos jogos (se falar de alguns jogos com um apelo erótico). Alguns pais podem achar que isso “não tem nada haver”, talvez para um adulto não influencie, mas para uma criança que está formando conceitos na sua mente influencia demais. Outra coisa ridícula, são as músicas ouvidas e dançadas por muitas crianças, músicas que falam de bebida, intimidade, e muitos aplaudem quando os filhos dançam tais “musicas”. A nossa cultura tem dado uma liberdade mentirosa as crianças, os pais não podem dizer “não” as crianças porque traumatiza. O que traumatiza é uma criança que desenvolve fazendo o que quer, ouvindo sim para tudo, certamente será um adulto bem problemático, porque as pressões, os “nãos” fazem parte do amadurecimento, são pedagógicos. Sou de um tempo em que um simples olhar do pai ou da mãe significava muito, ai se entrasse na conversa dos adultos, o famoso “as visitas primeiro”. Quero dizer que isso não me traumatizou, pelo contrário me ensinou a honrar pai e mãe, a respeitar os outros, a ser melhor sim. As crianças de hoje precisam sim de limites, para o bem deles e dos pais. Uma criança entregue a si mesma envergonha os pais e traz consequências desastrosas para o seu futuro (Provérbios 29.15). O filme “O Paizão” nos deixa uma reflexão séria sobre os males de deixar que as crianças viverem sem limite algum. Precisamos ensinar os filhos o caminho em que devem andar, precisamos sim orar por eles, e precisamos rogar a Deus que nos ensine a ser pais com excelência. Que neste contexto tão conturbado possamos sempre levar nossos filhos a Jesus, Ele mesmo disse “deixai vir a mim os pequeninos”. Conduzi-los a Jesus é fazer o melhor para os filhos. Vivemos num contexto muito diferente de alguns anos atrás, mas certos princípios não morrem, continuam atuais. Os filhos precisam ser ensinados desde a mais tenra idade a importância de se buscar a Deus, e isso os pais precisam ensinar falando e sendo exemplos.  Que Deus ajude os pais na desafiadora tarefa de educar, de dar os limites necessários aos filhos e que os filhos cresçam honrando seus pais e colocando Deus no centro de suas vidas. Que Deus dê muita sabedoria a todos os pais para que saibam discernir, pela luz da  Palavra de Deus, o que vale a pena dizer sim e o que vale a pena dizer não.

Rev Sandro

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