Inicio estas linhas com a afirmação de ser o mais novo pinhãoense que pisou esta terra nos últimos dias, pois assim me auto-intitulei e, por estar me sentindo em terras hospitaleiras desafio-me a rabiscar algumas frases com intenção de agradecer a acolhida e externar a imensa gratidão que estimo aos leitores deste vespertino panfletário.

Desta forma para apresentar minhas credenciais como um ex forasteiro, quero dizer que sou bacharel em administração e dentre tantas outras formações e deformações da vida, sou um amante incondicional de desafios e da administração como forma de melhorar as instituições e empresas em locais onde o desenvolvimento a inovação e a melhoria continua sejam grandes propulsores de sucesso, quer sejam das pessoas, quer sejam do conjunto da sociedade.

Venho de uma terra onde não muito diferente de cá, a administração é levada na maioria dos casos como algo não tão importante como se deveria, por isso às vezes penso que muito da ineficiência dos serviços ofertados por instituições, empresas e governos decorrem não da má gestão, mas da ausência de administração como função técnica e desenvolvida por administradores natos formados para planejar, organizar, dirigir e controlar as variadas funções organizacionais. Porem caro leitor, não estou aqui para desenvolver um senso de apologia a administração, muito menos defendendo administradores como os únicos responsáveis por uma melhor gestão, apenas provoco-lhes a reflexão em momentos de muita turbulência nas esferas políticas de nosso pais, onde a dimensão técnica de atividades do executivo de nossa nação abrem espaços aos tratados políticos partidários e de interesses pessoais aos coletivos.

Deste modo, pensar a gestão empresarial e ou organizacional, requer muito discernimento nos dias de hoje, pois o que ocorre é que muitas pessoas confundem o empreendedor com o gerente e principalmente com o administrador, alem de é claro criar certa confusão para com pessoas alocadas em cargos onde teria que ser exigência mínima a habilitação técnica em administrar. Eu particularmente gosto de pensar que existem três estágios distintos da evolução na administração, quer seja em negócios públicos, cooperados ou privados alem de ONGs e instituições publica-privadas.

Contudo peço emprestado a Gonçalves Dias a frase “…As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá.” para que eu possa tentar traduzir os sentimentos que enchem meu coração de esperanças por encontrar campo fértil e terra boa na possibilidade de empreender, cooperar e melhorar a vida de pessoas desta localidade chamada Pinhão, pois quem da boas vindas a ela sou eu que de forasteiro passo a ser pinhãoense de coração.

Fabrício Ramires BarbosaAdministrador de empresas – CRA/RS:22877

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