Mais uma crônica de Francisco Carlos Caldas

A cada dia que passa ficamos mais convicto de que sem rompimento de paradigmas, não andaremos por bons caminhos, quer a nível Municipal, Estadual ou Federal.

É claro que nisso tudo, não se pode em tese radicalizar as coisas, e agir do tipo tudo ou nada, 8 ou 80, mas o tal choque de gestão ou rompimento de paradigmas como alguns preferem a denominação, precisam acontecer. E isso não é só nas VIDAS PÚBLICAS, mas nas casas e famílias de cada, associações e outras organizações.

Alguns maus exemplos de mesmices, operações enxuga gelos: 1)- dar terra para quem não gosta de nela trabalhar e viver, e só querem para negociatas, extrativismo e prática de crimes ambientais; 2) – dar casa com recursos de fundos perdidos ou de módicas prestações, para que pega as casas, e logo vende ou troca, e volta para áreas de mananciais, de loteamentos irregulares, e espaços muitas vezes complicados de habitação digna e de chão mais fácil de ser levantado moradias; 3)- assistencialismo desenfreado, sem qualquer preocupação libertadora, e de que o vulnerável, saia da sua situação de conforto ou desconforto, e comece com a ajuda (empurrãozinho) a caminhar com a suas próprias pernas.

Ajudar quem não quer ser ajudado, é horrível, “pedreira”, não faz bem ao espírito. Caridade é salutar e cristão, mas não de forma paternalista, e para se ter os ajudados submissos, servos, ou características do gênero.

Dias atrás ouvimos pelas ondas da Rádio Comunitária de Pinhão, fala de  dirigente ligado ao setor habilitação e de regularização documental de terras pelo Poder Público Municipal, de que invasores, malandros, não vão ter voz e vez, no atual Governo Municipal. É evidente que é esse o tipo de atitude que pessoas do bem, líderes e gestores de verdade querem e apoiam.

Na área de PESSOAL, tem que  com determinação firme e forte, tentar colocar todo mundo para trabalhar e produzir; colocar relógio pontos digitais nas repartições, e fazer controle das coisas e atos, e  pagar horas extras o mínimo possível, e só para quem efetivamente fazer e  luz de necessidades e reais e não só para engordar, inchar e por pelancas e salário, e agravar a situação dos gastos de pessoal do Município, que nos últimos anos tem extrapolado limites da Lei de Responsabilidade Fiscal-LRF e de gestão eficaz, eficiente e de efetividade.

A reforma trabalhista aprovada no Senado Federal, na noite do dia 11/7/17, com 50 votos, 20 contra e uma abstenção, tem o nosso total e irrestrito apoio. E achamos uma indecência, pouca vergonha e uma espécie de “fim da picada/da rosca”, o que foi feito por algumas senadoras e senadores de oposição. Pinhão, em 1993 teve uma cena semelhante na Câmara Municipal, e que não aconteceram nem na época da ditadura.

Eis aí, alguns aperitivos de temas delicados, para reflexões e provocações de debates, para a classe política e cidadãos.

Francisco Carlos Caldas, advogado e  cidadão

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