O réu Gelson Gonçalves dos Santos foi julgado culpado pelo Conselho de Sentença que esteve reunido na terça-feira, dia 21 de março no auditório do Fórum de Pinhão. Pelo crime de homicídio, ele foi condenado a 24 anos, 10 meses e 15 dias em regime fechado e sete meses por fraude, ou seja, por ter mentido e ter tentado evitar que o corpo da vitima fosse encontrado.

Ele é autor do assassinato da agricultora Diva Zanchet Spengler, 77 anos, em sua chácara na localidade de Faxinal dos Silvérios, dia 09 de fevereiro de 2015. Após desferir golpes de facão, o autor despejou gasolina no corpo da vítima e ateou fogo. O promotor, Dr. Diogo de Araújo Lima, contou com a colaboração de dois assistentes de acusação e salientou que o réu já era condenado por ser autor de furtos em uma escola e em um posto de saúde. “A forma como ele agiu contra dona Diva Spengler foi uma barbárie”, resumiu.

Foi um longo julgamento e a promotoria não mediu esforços para que o júri estivesse convencido de que o réu era realmente culpado e agiu de forma cruel, para tanto expôs alguns objetos como os chinelos e os óculos quebrados que dona Diva estava usando no dia do crime. Também exibiram o utensílio que continha a gasolina que foi derramada na vítima, um santo que ela sempre carregava e também o rastelo, que, segundo Gelson, foi utilizado para agredi-la, mas que no decorrer do processo descobriu-se que esta foi atingida por golpes de facão.

A advogada Elisabeth Spengler, filha da vítima, esteve o tempo todo sentada na primeira fila do auditório e sempre amparada por seu filho. O auditório do Tribunal do Júri recebeu um número expressivo de pessoas, principalmente de estudantes do Ensino Médio do Colégio Santo Antônio, acadêmicos de Direito, advogados e a população em geral.

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