Até fevereiro os recenseadores devem visitar 3.020 propriedades agropecuárias de Pinhão e Reserva do Iguaçu

“O Brasil precisa do Censo Agro, o Censo Agro precisa do Brasil”. Com essa frase, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), iniciou no dia 02 de outubro o Censo Agropecuário, que será realizado em todo o país, objetivando atingir todas as 5,3 milhões de propriedades agropecuárias no período de cinco meses, tendo como data de encerramento, fevereiro de 2018.

O Gerente Técnico do Censo, Antônio Florido, destaca a importância do IBGE formar um bom relacionamento com os produtores agropecuários, uma vez que são eles os responsáveis por fornecer os dados necessários para a construção de estatísticas adequadas e relevantes para a sociedade brasileira e o planejamento de políticas públicas. “O dado não é do IBGE. O dado é do informante. Quanto melhor a informação dada ao IBGE, melhor será a estatística que o IBGE vai disponibilizar para a população. O IBGE não constrói dado, o IBGE constrói a estatística com base no dado informado”, ressaltou Antônio Florido.

Em Pinhão e Reserva do Iguaçu, os 12 recenseadores já estão indo às propriedades e coletando os dados desde o  dia 02.

Francine Kassiele Correia, que é a agente que está coordenando o núcleo de Pinhão que vai realizar o censo em Pinhão, Reserva do Iguaçu, Candoí e Foz do Jordão, explicou que os recenseadores irão a todas as propriedades que tenham produção agropecuária, independente do tamanho ou de sua localização.

Ela também contou que em Pinhão são 10 recenseadores e esses tem em torno de 2.633 propriedades para visitar, já em Reserva do Iguaçu, são 2, que visitarão 387 propriedades. Que o questionário é composto por quarenta quadros, que são preenchidos conforme o  que a propriedade produz e que em média os recenseadores estão levando uma hora em cada propriedade.

Francine informou que, preferencialmente o questionário, deve ser respondido pelo proprietário e que ele não precisa mostrar documentos da propriedade, apenas informar os dados,”O ideal é que o proprietário responda, mas caso ele indique algum representante ou funcionário para responder, tudo bem, ou mesmo um familiar, como por exemplo, filhos” esclareceu a coordenadora.

È muito importante que os proprietários respondam o questionário e repassem os dados corretos, ressaltou a agente Francine. Os dados de cada propriedade são mantidos em sigilo, o IBGE trabalha em cima dos dados na totalidade e isso possibilita uma fotografia de como anda a agricultura e pecuária no pais, fornecendo assim dados para que os governos federais, estaduais e municipais possam propor programas que fortaleçam os setores que estão fragilizados na agropecuária. “Pedimos que as pessoas recebam bem os recenseadores, repassem os dados corretamente. Lembramos que os recenseadores tem crachá de identificação e que: “O Brasil precisa do Censo Agro, o Censo Agro precisa do Brasil”.

Quem desejar mais informações, inclusive conferir a identificação do recenseador, pode acessar o site  https://censos.ibge.gov.br/agro/2017/

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