Um contra Quatro…

Chegou o dia dos cidadãos irem às urnas e escolher os novos gestores para os municípios e esse editorial é um recado direto para quatro eleitores bem distintos. Para o eleitor que passou esses quarenta e cinco dias nem ai para as eleições e agora está ai sem saber para quem votar, pois bem você ainda tem algumas horas para buscar informação sobre os candidatos, verificar o que estão falando, como estão se posicionando sobre cada questão e problemas que Pinhão e Reserva do Iguaçu enfrentam, e para prefeito, a tua tarefa não está tão difícil, já que como dissemos em outro momento, os candidatos são mais do que conhecidos da população. Para vereador vai ter que se esforçar mais porque são muitos, tem os mesmos de sempre e tem também muita novidade. E trate de se esforçar e fazer uma escolha consciente, pois se for para a votação assim tipo o último santinho que me derem até chegar na sessão de votação, não poderá depois reclamar se na saúde os pacientes forem atendidos com desdém, se na educação prevalecer  o pouco caso com a qualidade do ensino, o voto do acaso não pode reclamar se o vereador chegar na sessão em cima da hora e nem souber o que vai estar em votação e votar os projetos assim displicentemente, pois, afinal, ele é uma escolha do acaso. E o eleitor que está indo à urna apenas para garantir o seu cargo, a ajudinha que terá no decorrer dos quatro anos por um emprego, precisa lembrar que nesse caso estará deixando de garantir que as estradas do interior tenham qualidade, que o esporte e o lazer sejam atividades pensadas para todos. Quem vota em si, pensando inclusivamente em seu beneficio prejudica muitos e é tão leviano quanto quem foi votar sem nem refletir em quem estava votando. O eleitor que vende o voto, além de estar cometendo um crime e um crime contra toda uma população, não tem nem o que falar, pois quem vende o voto, na verdade deixa de ser eleitor e passa a ser um ladrão do bem estar das pessoas, é tão cúmplice quanto os prefeitos e vereadores corruptos, pois é esse eleitor que autoriza os eleitos a desviarem verbas públicas para seus bolsos, a fazer compras de produtos em quantidades maiores do que o município precisa para beneficiar um ou outro. O eleitor que vende o voto vende junto os remédios, os médicos para a saúde, a qualidade do ensino, a geração de renda e emprego, vende o progresso e a prosperidade do município. E ainda temos o eleitor que defende o voto branco ou nulo, com a alegação de protestar e que já colocamos que consideramos isso um lavar de mãos, uma acomodação que é tão prejudicial quanto a venda de votos. Para esses quatro pseudo eleitores, que são na verdade cavalheiros do mau agouro, fica ai a última tentativa de fazê-los refletir e tomar a escolha por um voto consciente, que leve o município à geração de renda e emprego não a mochila nas costas, que leve a uma condição de vida digna a todos e não a há poucos, até porque a vida é fantástica e já tem dado muitas provas de quem tira para si o que é dos outros devolve em dobro e de forma bem doida. Bem, mas não podíamos terminar esse editorial sem ressaltar e falar da importância do verdadeiro eleitor: o que pensou, avaliou, analisou e principalmente usou como critério de escolha o bem estar de todos. O eleitor que não buscou o melhor candidato para resolver os seus problemas, mas os candidatos que se mostram mais dispostos a desenvolver uma gestão que seja voltada para o desenvolvimento, crescimento dos municípios e que busque o bem estar de todos os munícipes. Os pessimistas dirão “ah, mas quatro pseudo eleitores contra um eleitor é luta perdida, já nós eternos otimistas e confiantes eternos de que os homens de bem são maioria, acreditamos que é totalmente possível vencer essa batalha”.

 

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