Editorial

Não é perfeita… Mas vai bem sim

Ao folhear esta edição do Fatos do Iguaçu, a primeira impressão pode dar que no quesito segurança pública a coisa vai mal. Contudo, afirmamos que vamos muito bem nesse quesito, pois afinal não dá de verdade para chamar de fuga, quando quatros criminosos tentam se evadir da cadeia e em menos de uma hora são recapturados. Isso é eficiência, competência e muito entrosamento entre policia civil e militar. Os criminosos resolveram testar o novo delegado e descobriram que com ele não se brinca, que ele é da ação, da lida como se diz por ai. E importante, ele chegou e chegou com vontade de ficar e isso representa continuidade do trabalho e respeito aos cidadãos. E os resultados da Comarca de Pinhão ter se tornado entrância intermediaria já é visto, vejam, estamos registrando o júri de um crime que entre o ocorrido, encontrar os culpados, realizar as investigações, o inquérito e o júri, passaram apenas um ano e seis meses. Sim apenas, pois se estava acostumado com processos de cinco, dez, quinze anos. E isso demonstra continuidade de trabalho, competência, eficiência, entrosamento entre policia militar, civil, ministério publico e judiciário. E quem foi ao júri viu um trabalho técnico eficiente, mas também humano de respeito às emoções e sentimentos das pessoas. Pôde sentir que o ministério público e o judiciário de Pinhão têm competência, mas têm também um olhar social que não é desvinculado da vida e simplesmente amarrado às questões técnicas. Por isso e outros elementos pode-se dizer ou melhor, afirmar que o setor de segurança vai bem sim senhor. Perfeito e todos os problemas resolvidos? Não! Para isso é preciso que Conselhos como Comutra consigam ir além de reuniões fechadas para ações concretas e isso está na mão de quem lidera. È preciso urgentemente integrar um trabalho entre poder público, gestores e lideranças políticas, a sociedade organizada, a rede de atendimento, setor educacional, policias, ministério público e judiciário. Porque segurança pública passa por conceitos e visões culturais, nível de escolaridade, geração de renda e emprego, desenvolvimento social de uma comunidade, enfim, o menor que rouba é de responsabilidade da família que o tem, mas toda a sociedade é co-responsável por todos. Por isso, ao ler as noticias sobre os roubos e demais crimes, antes de sair tagarelando sobre os ocorridos é preciso pensar, refletir como se tem contribuído para esses fatos se abrandarem e a participação do cidadão vai da escolha do seu candidato a prefeito e vereador ao seu envolvimento nas organizações que trabalham para melhorar a sociedade.

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